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Saiba como centralizar os fatores de Cibersegurança

Cibersegurança é certamente um dos assuntos mais comentados nos últimos anos em TI, com a pandemia de Covid-19, os ataques cibernéticos ganharam força.

O EL PAÍS acompanhou as páginas na deep web que são utilizadas por hackers internacionais, onde constatou-se pelo menos 100 ataques a empresas. Sendo que os dados roubados são usados como moeda de troca para obter um resgate e quando não são resgatados eles vão para leilão. 

As empresas bem-sucedidas são as vítimas preferidas dos hackers por suas                                                                                                     condições de pagamento ao resgate. Porém, os ataques atingem empresas de todos os tamanhos, da grande até a de pequeno e médio porte.

O cuidado com a proteção de dados não é só no escritório da empresa. Juntamente com o aumento do trabalho em home office, também aumentou o número de ataques através de e-mail phishing e links maliciosos, só esperando um clique desatento para infectar os arquivos que estão tanto no servidor local quanto na nuvem, além de danificar o hardware.

Então, mais do que nunca, é preciso ter um planejamento de segurança, com os ataques cada vez mais sofisticados e que apresentam novas formas para encontrar outros caminhos e infectar sistemas. 

As empresas precisam coletar, usufruir e compreender os dados corretos, com a implementação de processos e procedimentos certos, combinados com novas tecnologias em uma abordagem holística para o sistema de segurança, trazendo a visibilidade e compreensão da segurança como um todo. 

Assim, a Splunk por meio do modelo do nervo  central, que é a determinação de um centro nevrálgico para que as organizações ampliem a segurança com o uso de dados da pilha de tecnologia de segurança para ajudar na investigação e detecção de ameaças e tomar medidas rápidas de modo manual, semiautomático ou automatizado por inteiro.

A sua jornada de segurança é feita em seis estágios, vamos guiar você por cada um deles, ajudando-lhe a superar cada desafio.

Saiba como centralizar os fatores de segurança

Estágio 1: Coleta

Comece pela coleta de matérias-primas, ou seja, dos dados da sua infraestrutura de segurança para você entender profundamente o ambiente que você deve defender e preparar um contra-ataque melhor.

A coleta de dados de diversas fontes pode correr o risco de ser feita incorretamente ou com informações incompletas, resultando no desperdício de tempo e investigações inacabadas.

  • Rede

Visualize o tráfego de rede, isto é, quais tipos de tráfego estão entrando e saindo da sua rede. Verifique qual tráfego é permitido e quais foram as tentativas de comunicação bloqueadas. 

  • Endpoint (baseado em host)

Capture os dados sobre as atividades maliciosas, por exemplo, execução de malware, um insider realizando atividades não autorizadas ou até mesmo um invasor que está na sua rede, em seus servidores, estações de trabalho e sistemas operacionais.

  • Autenticação

Quem está acessando os sistemas e aplicativos? Em quais dispositivos? Cuide dos registros de autenticação, pois os ataques bem-sucedidos usam credenciais válidas. Para evitar esses incidentes, os dados de registros servem para distinguir qual login é válido e qual foi apropriado por um ataque cibernético.

  • Atividade na web

Uma visita a um site malicioso é a porta de entrada para que o ataque comece, então, os dados podem ser exfiltrados (vem de exfiltração - ataque cibernético que tem o objetivo de transferir sem autorização os dados de um sistema) para um site controlado pelo invasor. Por isso, é importante investigar quem está acessando e quais são os sites visitados. 

Etapa 2: Normalização

Agora que você já fez a coleta de dados, prossiga para a etapa 2, nela você vai aplicar uma taxonomia de segurança padrão e adicionar dados de ativos e de identidade.

A taxonomia de segurança padrão é a compatibilidade dos campos que representam valores comuns (endereço IP de origem, porta, nome de usuário), independentemente do dispositivo que gerou o evento. A normalização de dados possibilita que você:

  • Utilize mais mecanismos de detecção de fornecedores e da comunidade;
  • Implante um centro de operações de segurança para rastrear sistemas e usuários em sua rede;
  • Dimensione os recursos de sua equipe de TI.

Os dados normalizados vão simplificar a conexão entre as fontes, acelerar as investigações e aprimorar a eficácia do analista. Mesmo com esses benefícios, você pode encontrar dificuldades em obter insights ou a compreensão necessária para detecções de segurança mais profundas e a visibilidade de endpoint.

Etapa 3: Expansão

É hora de coletar dados extras, por exemplo, atividade de endpoint e metadados de rede para orientar a detecção avançada de ataques. O sistema de nomes de domínio (DNS) e os dados de endpoint irão desbloquear um conjunto de recursos de detecção para descobrir e rastrear as ameaças que habitam a rede.

Etapa 4: Enriquecimento

Após a coleta de dados adicionais, você pode aumentar os dados de segurança, utilizando fontes de inteligência para entender o que está acontecendo e o impacto de um evento (quando sofrer um ataque cibernético).

As fontes de inteligência de código aberto e as fontes de origem interna permitem que a equipe de segurança retire informações dos dados coletados para detectar incidentes de segurança muito antes do esperado.

As fontes de dados incluem:

  • Listas de bloqueio de IP / URL local;
  • Feeds de inteligência de ameaças de código aberto;
  • Feeds de inteligência de ameaças comerciais.

Etapa 5: Automação e Orquestração

A solução de orquestração, automação e resposta de segurança (SOAR) potencializa a redução de risco nas organizações por sua habilidade de consolidar as defesas com a integração das ferramentas de segurança que já existem, com as fontes de inteligência de ameaças.

Como resultado, as respostas são mais rápidas às ameaças de segurança, o processo de investigação é mais fácil e os danos provocados pelos ataques são reduzidos.

Etapa 6: Detecção Avançada

E para finalizar, conte com os mecanismos de detecção sofisticados, inclusive o aprendizado de máquina.

Quando você aplica o aprendizado de máquina, ciência de dados e estatísticas avançadas, a sua segurança vai além, pois a análise de usuários, dispositivos endpoint e aplicativos em seu ambiente detecta invasores, ameaças desconhecidas e internas até quando elas estão quase imperceptíveis em suas atividades.

Para saber mais como manter a proteção de seus dados e aplicativos em dia entre em contato com um especialista Splunk. Estamos prontos para ajudar a defender a sua empresa dos ataques cibernéticos.

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