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Saiba como a criptografia pode ocultar malwares

Entenda como cibercriminosos estão aproveitando brechas geradas por esse recurso e sequestrando redes corporativas para evitar que isso aconteça.

 

SAIBA COMO A CRIPTOGRAFIA PODE OCULTAR MALWARES

 

A criptografia é essencial para manter o tráfego de rede seguro contra ataques virtuais. Ela codifica as informações para que apenas quem tem permissão consiga acessá-las, evitando que pessoas mal intencionadas interceptem e desvendem o código.

No entanto, ela também pode impedir que as ferramentas de segurança e monitoramento visualizem o interior dos pacotes que passam pela rede. Assim, os hackers aproveitam que muitas empresas movem dados criptografados em suas redes sem inspeção e usam a criptografia para ocultar malwares e realizar seus ataques, sequestrando a rede.

Para evitar que esse problema aconteça, mantendo a defesa da rede ao mesmo tempo em que os riscos de violação e perda de dados são controlados é necessário descriptografar, examinar e recriptografar todo o tráfego de rede.

Como os algoritmos de criptografia estão cada vez mais complexos e reforçados para serem imunes aos cibercriminosos, as empresas precisam contar com estratégias que descarregam e enviam textos simples para as suas ferramentas, possibilitando, assim, que elas processem de forma mais eficiente um volume maior de informações trocadas. Confira 4 estratégias para otimizar a descriptografia e deixá-la mais rápida:

1 - Remoção do tráfego malicioso antes da descriptografia

A primeira opção disponível para as empresas é comparar seus pacotes de dados que entram e saem com base de dados específicas, criadas para identificar endereços IP conhecidos que são utilizados em ciberataques e reutilizados em outros momentos. Assim, ao realizar essa comparação, elas poderão identificar tráfegos maliciosos e bloqueá-los de suas redes.

Ao utilizar essa estratégia, não é necessário realizar a descriptografia de todos os pacotes, pois é possível eliminar o tráfego relacionado a hackers conhecidos e, assim, reduzir o volume de pacotes, melhorando a produtividade da equipe.

Para implementar essa tática, é preciso instalar um aplicativo de hardware personalizado em frente ao firewall. Ele é projetado para realizar o bloqueio e é atualizado constantemente.

Outra forma de aderir a ela é configurar filtros personalizados no firewall para bloquear endereços de IP específicos. Porém, ao optar por esse meio, é necessário configurar e manter essas características manualmente, o que nem sempre é possível devido ao alto fluxo de endereços de IP comprometidos.

2 - Soluções avançadas para descriptografar

Após remover os pacotes originados de fontes maliciosas, o próximo passo é utilizar um dispositivo de descriptografia para processar o restante das informações. Muitas ferramentas de segurança, como firewalls de última geração prometem realizar essa função, mas, em alguns casos, não conseguem cumprir a tarefa.

Por isso, é necessário investir em soluções de segurança compatíveis com os padrões de criptografia mais recentes, ter acesso a uma ampla variedade de cifras e algoritmos e possuir capacidade de descriptografar tráfegos com chaves maiores de 2048-bits e 4096-bits.

Para ter visibilidade total da rede, a empresa precisa sempre investir em soluções que acompanham as últimas versões de tecnologia.

3 - Optar por ferramentas ágeis e operacionais

É essencial que a TI possua facilidade para criar e gerenciar diretrizes relacionadas à criptografia. Portanto, para evitar a complexidade, as soluções devem oferecer interfaces facilitadas que permitem comandos como “arrastar e soltar” para a criação de filtros, além de recursos de enviar ou mascarar informações de forma seletiva de acordo com padrões preestabelecidos.

Essas soluções também facilitam a manutenção de um registro completo de cada uma das cifras utilizadas e de todas as exceções relacionadas a falhas, certificados inválidos e sessões não descriptografadas. Esses históricos detalhados são extremamente importantes para auditorias, análises forenses e resolução de problemas na rede.

 

4 - Alcance de uma escalabilidade rentável

Devido ao alto volume de tráfego a ser descriptografado, o desempenho da infraestrutura de segurança sofrerá grandes impactos. Por isso, é importante que as empresas contem com um bom planejamento. Aumentar a capacidade total é uma opção, porém é necessário levar em conta que haverá um aumento significativo nos custos de capital.

Outra alternativa é utilizar uma solução de visibilidade de rede ou um Network Packet Broker (NPB) com descriptografia para descarregar as ferramentas de segurança.

O NPB é usado para agregar tráfego na rede, identificar pacotes relevantes e distribuí-los rapidamente para as ferramentas de segurança. Ele pode, ainda, processar tráfego com taxas de linha sem perda de pacotes e carregar o balanço automaticamente, eliminando, assim, a necessidade de ter diversos dispositivos executando a descriptografia. Além disso, ele possui um custo de expansão mais baixo.

Há diversas alternativas para que as empresas consigam proteger os fluxos de dados em suas redes e não abrir mão do processo de criptografia. Realizar uma descriptografia eficiente é essencial para que seja possível examinar e recriptografar todo o tráfego de rede de forma rápida e sem que haja riscos para a segurança dos dados.

 

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