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Por que a rede é a última fronteira da automação de TI?

Apesar de a maioria das empresas ainda gerenciar suas redes de forma manual, isso tende a mudar muito em breve.

 

 

Lembra-se de quando aconteceu a automação dos servidores? Foi um avanço e tanto na época e possibilitou que os administradores de sistemas pudessem reduzir problemas de configuração, melhorar a conformidade e economizar tempo para a elaboração de ações mais estratégicas.
Agora está vindo a automação de TI, cuja promessa é melhorar a produtividade dos administradores dessa área. O grande problema, no entanto, é que, por muito tempo, o próprio gerenciamento de redes não mudou quase nada.
Quer uma prova? Segundo pesquisa da Gartner, cerca de 75% das empresas ainda operam suas redes manualmente, mesmo que isso tenha mais custos e demore muito tempo para ser feito.
Isso prova de que, mesmo com os claros avanços em se tratando de rede, a automação de TI ainda encontra barreiras muito fortes. Continue lendo para saber o porquê.

A necessidade de automação de TI

Devido a inúmeras demandas modernas, as atuais redes corporativas mais do que nunca precisam de três alicerces básicos: velocidade, confiabilidade e tempo de atividade.
No entanto, elas estão se expandido também para dispositivos móveis e aplicativos em execução na nuvem. Isso mostra que, ao mesmo tempo em que atualizar a rede para a automação de TI é uma necessidade, está igualmente difícil passar por esse processo.
Há também muita atividade nos dias atuais para a aplicação de recursos pelas equipes de rede para a nuvem pública. Isso faz com que as empresas percam visibilidade dessa infraestrutura simplesmente porque essa rede não lhe pertence.
Ao mesmo tempo, é perfeitamente possível que funcionários de uma organização trabalhem um dia inteiro sem acessar a rede de suas empresas, usando seus próprios dispositivos para acessar aplicativos comerciais armazenados na nuvem.
Nunca a visibilidade na infraestrutura proporcionada pelas equipes de rede foi tão necessária, com muitas empresas usando alta tecnologia, como a Inteligência Artificial, para coletar dados e informações imprescindíveis para o crescimento das organizações.
Tudo isso é prova de que a automação de TI não pode ser apenas uma tendência.

Os riscos para a automação de TI

É bom deixar claro que boa parte das equipes que gerenciam redes nas empresas são especializadas e qualificadas para a função. A questão é que é as redes estão ficando muito complexas e interligadas.
Por isso, fica difícil prever qualquer tipo de mudança a curto prazo. Por exemplo, muitas vezes basta configurar mal um comutador da rede central para simplesmente não ter mais rede.
E isso sem contar que muitas equipes de rede operam em silos, mais uma evidência de que muitos não têm recursos para suportar uma expansão de rede. Justamente por este motivo ela é considerada a “última fronteira” para a automação de TI.

O que é preciso fazer diante dessas barreiras?

Primeiro a equipe de precisa se transformar ou ficará para trás. Equipes de armazenamento, por exemplo, precisam responder às demandas das equipes de virtualização de servidores (assim poderão fornecer pools de armazenamento para aplicativos), o que obriga os grupos de rede a serem cada vez mais ágeis e dinâmicos.
Contudo, é preciso deixar claro que a automação das redes não exige que as organizações adotem o DevOps, já que uma equipe de operações de TI tradicional ainda necessita girar servidores e removê-los dos balanceadores de carga.
Outro aspecto que precisa ser levado em consideração é a questão da segurança, que transcende a própria rede, por sinal. Equipes que se utilizam de várias ferramentas para a coleta de dados sobre diferentes partes da infraestrutura de TI precisarão ter uma única ferramenta que decodificará como as alterações de configuração afetam a segurança de uma empresa.
As organizações que começaram a adotar a automação de suas redes, perceberam melhorias significativas, como o aumento do produtividade e um foco maior em atividade inovadoras.

Caminhos difíceis, mas recompensadores

As equipes de rede, cada vez mais estão validando as configurações em face de cada dispositivo e fazendo o backup de todas essas configurações, possibilitando uma eficiente automação de TI.
Agora, falta somente buscar formas de simplificar os processos e de melhorar a segurança na rede, talvez o maior dos desafios. No entanto, o caminho está traçado e agora é evoluir. 

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