BLOG TD SYNNEX
O blog dos negócios de TI.

Como proteger dispositivos não gerenciados nas empresas?

Os dispositivos móveis estão cada vez mais presentes no ambiente corporativo. Utilizar algumas estratégias de endpoints tornou-se fundamental para proteger os dados corporativos.

 

Como proteger dispositivos não gerenciados nas empresas?

 

 

Nos últimos anos, as empresas têm visto o número de dispositivos móveis aumentarem em seus ambientes de trabalho. A prática BYOD (Bring Your Own Device) se popularizou e, cada vez mais, funcionários passaram a levar seus próprios smartphones para o escritório, transformando-os em ferramentas de trabalho.

Essa prática tem proporcionado grandes benefícios para as organizações, como o aumento da produtividade e da mobilidade e a redução de custos. No entanto, ela também trouxe novas ameaças e vulnerabilidades para a rede e sistemas corporativos.

Disponibilizar o acesso a dados sigilosos em diversos dispositivos dos colaboradores, faz com que os riscos de informações importantes serem roubadas aumentem. Portanto, as equipes de TI precisam se preocupar com novos pontos na cibersegurança das empresas.

Atualmente, as corporações estão enfrentando o desafio de controlar os diversos dispositivos que utilizam a rede empresarial. Muitas vezes, esses dispositivos conectados, não possuem segurança embutida.

O aumento de endpoints sem gerenciamento representa uma grande ameaça para as informações corporativas, pois eles podem se tornar uma brecha a ser explorada pelos cibercriminosos.

Para evitar que as ameaças tenham sucesso, a TI precisa tomar algumas medidas para incluir os dispositivos que não são gerenciados nas estratégias de segurança, assim, otimizar as políticas de proteção da empresa.

Confira quais são elas:


1. Utilize apenas dispositivos seguros

Já há diversos dispositivos no mercado reconhecidos por oferecer segurança reforçada. Portanto, antes de escolher quais serão inseridos no ambiente de trabalho, a empresa deve buscar por aqueles que apresentem as melhores configurações de segurança.

Além disso, é fundamental fazer pesquisas prévias para poder evitar os dispositivos que são mais difíceis de proteger. A TI ainda deve investigar as políticas de atualização de firmware e optar por aqueles que realizam atualizações automáticas.

 

Free Trial SEP Cloud - Alta proteção de endpoints com uma solução intuitiva. Ofereça já para seus clientes.

 


2. Ter atenção às configurações padrão

Problemas na configuração são os principais motivos de violações de dados. Dispositivos que não realizam as atualizações padrão corretamente podem se tornar brechas para hackers invadirem a rede corporativa.

Portanto, é necessário assegurar que todas as senhas e credenciais dos usuários sejam atualizadas quando necessário. Além disso, é preciso dar atenção para as contas backdoor não documentadas, que também podem servir como ponto de acesso para os criminosos.

3. Segmentar a rede

A segmentação da rede é uma grande estratégia utilizada pelas empresas para proteger seus dados críticos. Por meio dela, é possível separar os dispositivos não gerenciados, isolando-os daqueles corporativos e da rede de visitantes.


4. Utilizar criptografia

Outra tática necessária para impedir que os criminosos tenham acesso aos dados importantes de uma empresa, é utilizar criptografia em tudo. Assim, ainda que eles consigam roubar as informações, não conseguiram descriptografá-las sem a chave de acesso.

Portanto, é necessário criptografar os dados em repouso e em trânsito e verificar as autenticações dos dispositivos que acessam a rede e se os dados não sofreram nenhuma alteração no ponto de acesso.


5. Desenvolver um inventário em tempo real

É fundamental que a empresa consiga identificar todos os dispositivos conectados a sua rede. Não basta monitorar aqueles que estão fisicamente conectados, mas também é necessário considerar os dispositivos ligados via Wi-Fi e Bluetooth.

Para isso, a equipe de TI deve criar uma imagem em tempo real de todo o ambiente da rede para controlar todos os dispositivos conectados.


6. Avaliar e monitorar os riscos

A TI deve realizar avaliações de risco constantes nos dispositivos não gerenciados. Assim, é preciso criar um programa de avaliação automatizado e proativo que seja adequado para o ambiente da organização.

Como a maioria dos dispositivos não gerenciados são mais difíceis de serem controlados do que os computadores tradicionais conectados, é essencial encontrar formas de monitorar o seu comportamento para buscar por ameaças suspeitas.


7. Automatizar respostas

Ainda que a TI descubra qual dispositivo foi a porta de entrada para uma ameaça, o invasor pode já ter violado toda a rede corporativa. Portanto, agir de forma proativa é fundamental para evitar que prejuízos aconteçam.

Para que o sistema seja capaz de detectar rapidamente a ameaça, é necessário adotar uma estratégia de automação de segurança. Assim, é possível colocar o dispositivo que foi porta de entrada para a vulnerabilidade em quarentena ou bloquear o tráfego.

A forma mais fácil de proteger a rede corporativa e os dados corporativos continua sendo bloquear o acesso dos dispositivos não gerenciados. No entanto, atualmente é impossível proibir que os funcionários levem seus aparelhos pessoais e o usem como ferramentas de trabalho.

Os benefícios que eles podem proporcionar não podem ser ignorados. Portanto, as empresas devem se preparar por meio das medidas listadas acima para conseguir exercer algum controle sobre esses dispositivos e, assim, proteger sua rede e dados críticos.


80f01a82-lp-digital-02_10000000lr0gn000000028
ESPAÇOS DE TRABALHO DIGITAIS. CONHEÇA TUDO SOBRE ESTA NOVA ESTRATÉGIA COLABORATIVA.

Escreva seu comentário

Posts relacionados

3 estratégias para fortalecer a segurança da Supply Chain

Saiba como fortalecer a segurança da Supply Chain. 

Cibersegurança: as ameaças virtuais mais comuns no Brasil

O cenário de ameaças virtuais está se intensificando. Saiba quais são os principais ataques cibernéticos no Brasil! 

Ciberataques: quais as diferenças entre Phishing e Spear Phishing?

Descubra as principais diferenças entre essas duas ciberameaças.