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Como calcular o ROI de uma migração para nuvem?

Aprenda a mensurar os valores gastos e os resultados fornecidos por esse processo para ajudar seus clientes a entenderem as vantagens desse investimento.

 

Como calcular o ROI de uma migração para nuvem?

 

Hoje em dia, as empresas estão mais preocupadas em buscar por infraestruturas de TI eficientes e flexíveis, capazes de atender às novas demandas do mercado rapidamente. Para que isso seja possível, estão investindo em novas tecnologias para tornar seus ambientes mais produtivos e competitivos.

Uma das principais aliadas nessa missão, é a migração para a nuvem. Cada vez mais empresas estão apostando em cloud computing como uma opção simples e eficaz de manter seus serviços funcionando com alta performance, agilidade e flexibilidade.

Diversas são as vantagens da nuvem para os negócios. Por meio dela, os clientes de sua revenda podem utilizar ferramentas de armazenamento de dados de forma remota, fazer a gestão integrada de seus sistemas, reforçar a segurança das informações, entre outros benefícios que proporcionam altos ganhos de performance.

No entanto, muitas organizações ainda possuem dúvidas sobre o assunto, principalmente: como migrar para a nuvem? E como calcular o ROI da migração. Devido a isso, diversas empresas acabam atrasando seus projetos de cloud.

Pensando nisso, separamos algumas dicas para sua revenda de TI auxiliar os clientes em seus projetos, justificando seus investimentos. Confira a seguir um passo a passo para que você possa mostrar a seus clientes como calcular o ROI de projetos de migração para a nuvem.


Planejamento e estratégia

Primeiramente, seus clientes precisam enxergar a cloud computing como um investimento que faz parte de uma estratégia maior de manutenção e crescimento empresarial.

Por isso, o processo de migração se inicia nas reuniões de decisão para alinhar objetivos. É necessário convencer a diretoria de que a nuvem pode evitar desperdício de dinheiro e aumentar consideravelmente a produtividade da organização.

Uma das formas de convencer os tomadores de decisões de seus clientes sobre a importância de se investir na migração para a nuvem é por meio do cálculo do ROI. Confira como fazer isso!

 

 

Saiba calcular o ROI de projetos de migração para a nuvem

O ROI (Retorno sobre o Investimento) é uma excelente ferramenta para qualquer projeto de uma organização. Ele viabiliza o negócio, monitorando-o e medindo sua eficiência, sendo amplamente utilizado para mensurar o custo-benefício dos projetos.

Atualmente, é muito utilizado nos projetos de TI, definindo qual a relação entre o valor obtido ou perdido por meio do dinheiro investido em tecnologia pela a empresa.

Ao migrar para a nuvem, o cálculo do ROI permite que as corporações entendam melhor o quanto isso representa para sua redução de custos e melhoria da produção. Por meio de um planejamento inicial do ROI com todas as análises do retorno sobre investimento, é possível ainda avaliar se há possíveis riscos e falhas no projeto.

Na teoria, a fórmula para se calcular o ROI é bem simples:
ROI = (Ganho obtido - Investimento Inicial) / Investimento inicial.

No entanto, mensurar os valores de investimento inicial e o ganho obtido com um projeto em nuvem é uma tarefa complexa. A empresa precisa decidir o que será migrado, como, quando e quais serão as integrações necessárias.

Além disso, é necessário pensar quais soluções serão usadas, além das combinações entre nuvens públicas, privadas e híbridas. Tudo isso deve estar no planejamento da migração para facilitar o cálculo do ROI.


Passo a passo para calcular o ROI

 

1. Defina o período de medição

Para realizar o cálculo de forma mais assertivo é preciso definir um período de tempo limite em que ele será medido. Dessa forma, é possível ter números mais realistas.

Normalmente, as empresas utilizam prazos de dois a cinco anos para o retorno. Assim, seus clientes conseguirão ter uma visão mais concreta dos benefícios conquistados ao longo do período.


2. Levante o investimento inicial

Para que a conta feche no final, é fundamental somar todo o investimento inicial da empresa com a migração para nuvem. Com base no tempo de medição, você deve considerar os números para os custos com equipamentos novos, a expectativa de vida projetada para eles e o custo de capital.

Quanto mais completa for a lista, mais a empresa conseguirá calcular o ROI precisamente. Considere gastos como:

  • Soluções: coloque na lista o tipo de serviço utilizado (SaaS, IaaS, PaaS) e os valores gastos com armazenamento, processadores, licenciamento de softwares, entre outros;
  • Utilização: ao contratar um serviço em nuvem, normalmente, a empresa pagará por uma espécie de assinatura conforme sua utilização e volume de tráfego. É necessário mensurá-los;
  • Migração: todos os custos que envolvem o processo, como o salário de profissionais especializados, compra de hardwares, softwares, fornecedores, servidores, entre outros.

 

3. Liste os ganhos obtidos

É necessário contabilizar os ganhos conseguidos com a migração para calcular o ROI. Isso é feito a partir da mensuração dos benefícios tangíveis e intangíveis resultantes do investimento feito pela empresa.

Calcular esses valores sobre soluções em nuvem é algo crítico devido a grande variedade de serviços. No entanto, é preciso detalhar cada solução e cruzar todos os dados.

Outros valores que devem ser levantados são os das áreas de marketing, vendas, financeiro e outros setores envolvidos e beneficiados com a migração. Alguns exemplos do que deve entrar nessa conta são:

  • Produtividade: os usuários passaram a ter a mobilidade à disposição, assim como usar aplicativos colaborativos, aumentando a produção. É necessário determinar o quanto isso foi efetivo;
  • Otimização de recursos: com a computação em nuvem, os recursos deixam de ser desperdiçados. A empresa utiliza apenas o que necessitar. Por isso deve ser contabilizado a redução do tempo ocioso do sistema;
  • Conformidade e segurança: como os provedores na nuvem oferecem uma maior segurança para os dados e seu gerenciamento, é importante avaliar a redução de gastos com proteção após a migração;
  • Agilidade do sistema: o aprovisionamento mais rápido do sistema contribui para a redução de custos e aumento da produtividade.
4. Avalie os pontos de redução de custos

As economias possíveis com a migração para a nuvem também devem ser contabilizadas, tais como:

  • Os custos de computação transferidos de CAPEX para OPEX;
  • Licenças de compra e manutenção;
  • Suporte técnico e ao usuário;
  • Manutenções e atualizações;
  • Hospedagens e outras.


Finalmente, seus clientes devem colocar todos esses valores na balança e fazer os cálculos, seguindo a fórmula do ROI. De forma geral, ao se chegar em um resultado que a taxa obtida é maior que zero, a empresa pode considerar que seu retorno é maior que o custo, ou seja, a migração para nuvem teve sucesso.

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