Entenda como esse modelo exige transformações internas nas corporações e uma nova forma de gestão para, assim, transformar a TI em parte das estratégias de negócios.
As corporações passaram por diversas mudanças nos últimos anos para se adaptar às novas tecnologias e modelos de negócios. Devido a isso, as equipes de TI passaram a ter que enfrentar o desafio de trabalhar com a coexistência de dois modos de operação para ser possível atender às diferentes demandas e estarem alinhadas às novas estratégias das empresas.
Nesse contexto, surgiu a TI Bimodal que visa atender a essas novas necessidades corporativas, permitindo que as empresas contem com os recursos da TI tradicional e também com o modelo experimental, responsável por criar novas oportunidades de forma ágil.
Diversas empresas já aderiram ao bimodal ou planejam adotar o modelo nos próximos anos. Ele oferece ganhos de performance e tem o potencial de transformar todo o departamento de TI.
Tornou-se essencial contar com esse conceito para criar novas aplicações e ainda manter os sistemas operando corretamente, sem interferências. Assim, a TI passa a ser dividida em dois modos, o primeiro representa a TI estável com governança e processos bem definidos para garantir a continuidade dos negócios, já o segundo é um ambiente de inovações para criar novas capacidades de atender às novas oportunidades.
Diferenças entre os modos
Modo 1: trabalha com o gerenciamento de softwares e aplicações que já são utilizados pela corporação para garantir que continuem funcionando corretamente. Por isso, o foco desse modo é manter a estabilidade, segurança, precisão e performance.
Modo 2: realiza tarefas “exploratórias”, visando agilidade na criação de soluções diferenciadas e inovadoras para resolver situações que fazem parte da rotina da empresa. Ele cria uma estrutura flexível para que seja possível realizar trabalhos de pesquisa e desenvolvimento de novos serviços, gerando, assim, vantagem competitiva. Essa abordagem ainda visa melhorar a experiência dos usuários.
Para que os dois modelos funcionem corretamente, eles precisam dialogar entre si e ser colocados em prática de acordo com as prioridades preestabelecidas pela corporação.
Implementar o modelo bimodal pode impactar as corporações de diversas formas, pois ele exige planejamento e depende de diversos fatores, como a transformação da cultura corporativa, reestruturação da equipe de TI e a definição de novas metodologias e das ferramentas certas para colocá-lo em prática.
Dessa forma, os processo de monitoramento de todos os processos e ambientes precisam estar adaptados a esse novo cenário, permitindo a existência de um fluxo de comunicação entre os modos e todos os dispositivos utilizados. Por isso, o gerenciamento desses ambientes tornou-se uma tarefa essencial.
Entretanto, realizar essas transformações, principalmente na cultura empresarial, não é uma tarefa fácil e exige tempo. Isso é o maior desafio para realizar a adoção da estratégia. Portanto, para iniciar o processo de implementação, alguns pontos devem ser considerados, são eles:
- A criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento do modo 2.
- Realização de ajustes nas políticas e normas que estarão envolvidas nas mudanças.
- Gestão dos colaboradores para que eles compreendam o novo contexto de negócios.
- Preparação dos recursos de TI para que estejam prontos para o novo ambiente.
Realizar essa preparação ajuda as empresas a enfrentarem todos os desafios da implementação para que, assim, a TI Bimodal tenha os melhores resultados e leve a corporação para o futuro dos negócios.
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