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Auditoria interna e compliance: quais são as diferenças?

As duas ferramentas são complementares na gestão empresarial e ajudam a coibir práticas de corrupção, irregularidades e fraudes nos negócios.

Gerenciar uma empresa é uma empreitada com desafios diários, que vão desde a administração do caixa da empresa até a criação de normas que estabeleçam regras de funcionamento, o que faz parte do controle interno chamado compliance.

Antes visto como um diferencial, a técnica agora é imprescindível para as empresas e junto à auditoria interna estabelece o ciclo que aumenta a segurança das operações no negócio. No entanto, as duas são importantes na mesma proporção em que são diferentes.

Apesar de exercerem papel bastante distinto nas empresas, ainda é comum que haja confusão entre os dois conceitos. Entender a diferença entre eles é o primeiro passo para usar os recursos gerenciais com o máximo de precisão para colher melhores resultados no empreendimento.

Os benefícios das ferramentas vão além de melhorar o ambiente empresarial, entregando mais segurança virtual também para os consumidores.

Somente em 2017, 62 milhões de brasileiros foram vítimas do cibercrime. O resultado das ações criminosas nas redes causou um prejuízo de R$ 22 bilhões. Entre os vários golpes aplicados estão as fraudes em cartões de crédito e os ataques por meio de vírus que expõem dados pessoais aos hackers, como senhas bancárias.

Acelere a modernização da sua empresa!

As vantagens do compliance são tantas que agora os governos de alguns estados, como o Rio de Janeiro, exigem que as empresas contratadas para prestar serviço ou comercializar produtos tenham um programa de integridade instituído. O objetivo da exigência é justamente limar práticas fraudulentas, desvios de condutas e irregularidades, ou seja, tornar os processos mais transparentes e promover maior segurança. Entre os fornecedores estão incluídos, claro, prestadores de serviços em TI.

Muitas falhas operacionais acontecem dentro da empresa quando não há procedimentos a seguir. Sem as ferramentas necessárias para a detecção de fraude e de outros vícios de operação, os resultados institucionais são impactados negativamente.

Uma vez que a tarefa de estabelecer quais funções o controle interno terá, entra outra forma de fiscalização, a auditoria interna. Complementarmente ao compliance, ela visa periodicamente avaliar os resultados do negócio, apontando possíveis melhorias a serem implementadas, e também cumprir o papel de fiscalizador das operações para a detecção de fraudes, irregularidades e gargalos.

Em suma, enquanto uma estabelece as políticas, informa toda a rede de interessados sobre o funcionamento do negócio, com treinamentos e ações para conscientizar cada elo envolvido, de funcionários ao mercado como um todo, a outra vem para checar se o que foi implantado está funcionando na prática.

Mercado em ascensão

O momento vivido pela sociedade costuma gerar reflexos na indústria de maneira bastante ampla. Às vezes, o ambiente regulatório pode tanto acelerar quanto matar um setor, assim como o modus operandi de determinado segmento pode ser completamente transformado.

Por exemplo, o cenário político brasileiro exerceu bastante influência no crescimento da oferta e procura de serviços como o compliance e a auditoria interna. Os vários casos de corrupção investigados por operações como a Lava Jato tiraram da inércia empresas que até então não tinham as duas competências como um processo contínuo, é o que diz os especialistas.

Apesar dessa mudança de cenário, é importante ressaltar que o Brasil promulgou muito recentemente uma legislação anticorrupção. Em contrapartida, o Estados Unidos já possui a lei há cerca de 30 anos.

Com esse cenário, várias empresas de consultoria estão ofertando o serviço, que pode custar entre R$ 50 mil e R$ 3 milhões – valores geralmente praticados para empresas de grande porte, mas as pequenas e médias já encontram soluções mais acessíveis e não ficam completamente fora do mercado.

Diversos especialistas da área recomendam, no entanto, que é fundamental que o processo seja instituído com a adesão de todos os funcionários, inclusive da alta cúpula, que se divergir sobre a implementação do processo e seus objetivos, pode criar uma resistência cultural na empresa.

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