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A Nuvem Privada está morta?

Entenda porque muitas empresas têm preferido virtualizar seus negócios por meio da nuvem pública ou híbrida.

A nuvem pública vem ganhando cada vez mais espaço e aceitação entre usuários e empresas e seu crescimento cria um grande questionamento e preocupação: o que o futuro guarda para a nuvem privada?

Para muitos especialistas da área a nuvem privada está morta, ou muito perto de morrer, o que se deve a sua incapacidade em cumprir com os resultados que o mercado esperava que ela apresentasse, colocando a nuvem pública e híbrida como alternativas mais eficientes para o controle dos negócios.

Entre as promessas da nuvem privada estão a flexibilidade, o autoatendimento e a escalabilidade sem a dependência dos equipamentos de outras pessoas, garantindo às empresas todos os benefícios da computação em nuvem, mantendo-a privada e segura.

A escalabilidade é um dos principais benefícios oferecidos por serviços na nuvem, permitindo armazenar e acessar de maneira instantânea os recursos necessários para atender a demanda do cliente, garantindo uma curva de crescimento mais previsível e a acessibilidade e monitoramento de um volume maior de dados. No entanto, muitas vezes a nuvem privada não é capaz de oferecer a escalabilidade ilimitada que se espera.

Por diversas vezes, independentemente do software, hardware, aparelhos e sistemas utilizados, as soluções de engenharia ou as arquiteturas de referência que constituem a nuvem privada se tornam incapazes de garantir o atendimento às expectativas criadas. Isso porque, ao contrário da nuvem pública, a nuvem privada não permite uma variação do tempo máximo de vendas para diferentes empresas, de forma que picos nas solicitações de recursos acabam causando downtime para que as demandas sejam equilibradas.

Além disso, a nuvem privada ainda exige diferentes camadas de softwares para que o gerenciamento e licenciamento dos softwares seja possível e um número maior de hardwares envolvidos para que sua capacidade seja compatível com as necessidades dos negócios.

É por essa incapacidade de atingir todos os objetivos propostos independentemente das necessidades do necessidades dos negócios que, cada vez mais, é possível observar empresas migrando seus processos para nuvens públicas ou híbridas, recorrendo a diferentes ferramentas e soluções. Soluções de migração como o Azure, da Microsoft, permitem expandir a capacidade da nuvem pública por meio de provedores de hiperespaço, que oferecem coberturas de conformidade mais eficientes e abrangentes para nuvens híbridas.

É necessário ressaltar que, mesmo que a nuvem privada seja considerada ineficiente para grande parte dos negócios, empresas que buscam objetivos mais simples, como o de melhorar apenas o autoatendimento, ela pode ser uma ferramenta de grande utilidade. Ainda assim, insiste-se que a nuvem privada está morta pois estabelecer este processo de maneira dependente de uma equipe de TI bem estruturada para gerenciá-lo, assumindo a responsabilidade pela disponibilidade, atualizações e manutenção exigidas.

É em decorrência do excesso de recursos exigidos, o longo período de atenção que as equipes de TI devem dedicar a seu gerenciamento, em lugar de se focar em processos mais críticos para o negócio, e dos altos custos da implementação de tantas camadas, que cada vez mais as empresas abandonam a nuvem privada em busca de serviços eficientes na nuvem pública e híbrida.

A Microsoft, observando essa tendência de mercado, oferece entre seus produtos a nuvem pública da Azure, que auxilia as empresas a se inserirem nos processos de transformação digital, garantindo a escalabilidade e redução de verticais no atendimento às necessidades dos negócios dos clientes e exigindo a aplicação de menos recursos financeiros por meio das cobranças apenas pelos serviços utilizados.

Essa solução Microsoft oferece os principais benefícios associados à nuvem pública:

  • Redução de custos, eliminando a necessidade de adquirir hardware ou software e pagando apenas pelos serviços consumidos;
  • Sem preocupações com a manutenção, que é oferecida pelo provedor de serviços;
  • Escalabilidade quase ilimitada, oferecendo os recursos sob demanda para o momento em que o negócio necessitar deles;
  • Alta confiabilidade, garantida pela ampla rede de servidores e proteções contra falhas.

Assim, é possível perceber que, ainda que prometa flexibilidade, escalabilidade e maior segurança, a nuvem privada acaba consumindo mais recursos das empresas e começa a se tornar imprópria para grande parte dos negócios, tornando mais vantajoso buscar a nuvem pública e um suporte eficiente para que seja possível cumprir com as demandas dos clientes.

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