Essencial à qualquer organização moderna, a nuvem deve ser planejada e implantada corretamente para não gerar prejuízos.
A nuvem já é uma realidade e necessidade capital para qualquer empresa. É impossível imaginar um futuro próximo onde uma corporação não utilizará a tecnologia de armazenamento de dados em nenhum momento. Para a consultoria Gartner, no ano de 2020 uma empresa com uma política corporativa “sem nuvem” seria equivalente a uma empresa operando nos dias de hoje sem internet. Prova disso é que 70% das empresas norte-americanas, de acordo com a IDG, estão executando pelo menos uma aplicação na nuvem e esse número deverá atingir 90% nos próximos 12 meses.
Uma nuvem implantada de maneira eficiente proporciona uma série de benefícios para a empresa, entre eles agilidade e redução de custos. Porém, para cada benefício decorrente da nuvem, existe uma desvantagem correspondente em um ambiente mal implantado. É necessário agir com cautela ao definir a estratégia de inserção da ferramenta e, assim, evitar cinco fatos que podem levar a falhas em algum momento. Confira:
1- Desconsiderar todas as opções
Mais importante que escolher um player de nuvem é considerar todas as opções existentes no mercado. Muitas empresas tomam suas decisões sem explorar completamente todas as alternativas e, depois, têm trabalho redobrado para trocar de ferramenta.
Por isso, é necessário ser extremamente cuidadoso e examinar os prós e contras de todas as opções de nuvem levando em consideração como o ambiente corporativo irá evoluir nos próximos anos. Isso é especialmente importante dado que a indústria está tendendo para a abordagem multi-cloud.
2- Falhar na comunicação interna
A utilização da nuvem dentro da empresa está cada vez mais compartilhada entre as áreas de negócio. A tomada de decisão, aliada aos orçamentos de Shadow IT que estão aumentando, está cada vez mais democratizada. Muitas organizações têm procurado ajudar equipes de TI a serem avalistas das equipes de negócios em suas estratégias de nuvem.
Para que tudo transcorra de maneira satisfatória é preciso que os profissionais criem uma linha de comunicação que facilite o trabalho dos envolvidos. A área de negócio precisa expor seus objetivos e gerar discussões, enquanto a TI precisa avaliar os recursos necessários para atingir os objetivos de maneira real.
3- Não atualizar seu kit de ferramentas
Para tomar decisões assertivas na implementação e utilização de um serviço de nuvem os profissionais de TI devem estar atualizados com o mercado. Para muitos profissionais, passar a lidar com nuvem envolve aprender uma nova gama de habilidades, o que requer investimento em treinamento e tempo em diversos aspectos.
Primeiramente, o setor de TI precisa entender os objetivos e requisitos de negócios para então colocar em discussão o serviço em nuvem correto para, posteriormente, adquirir, implantar e gerenciar a ferramenta. Mais do que nunca, agora os profissionais de TI precisarão entender os serviços disponíveis para eles e como cada um pode beneficiar a organização.
4- Construir segurança muito tarde
A segurança digital é uma das prioridades para a empresa que deseja migrar para a nuvem de forma parcial ou completa. Quanto maior a força de trabalho conectada, mais urgente as empresas precisam tomar medidas para garantir que seus dados estejam protegidos.
O departamento de TI precisa possuir treinamento e ferramenta necessários para combater as ameaças que rondam a rede desde o primeiro dia de funcionamento da nuvem. As empresas precisam entender o que o provedor de nuvem pode proteger o que compete à sua equipe resguardar.
5- Migrar rápido demais
Toda mudança brusca gera efeitos negativos e migrar para a nuvem deve ser a seu tempo. O ideal é que a conversão seja realizada com as unidades de negócios menos críticas primeiro e, após a equipe se familiarizar com o processo de implantação, migrar para unidades de maior valor. Como leva tempo, as migrações em nuvem devem ser construídas em escala. Forçar a mudança rapidamente coloca toda uma infraestrutura em risco.
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