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Cibersegurança: a maior ameaça aos dados de uma empresa pode ser os próprios funcionários

Veja 8 dicas que vão ajudar seus clientes a criar uma cultura de segurança entre seus colaboradores.

 

Cibersegurança: a maior ameaça aos dados de uma empresa pode ser os próprios funcionários

 

A proteção cibernética é essencial para corporações de todos os tamanhos e setores, elas precisam contar com ferramentas e políticas que garantam a defesa de seus dados e determinem as ações a serem tomadas em casos de vazamento de informações, infiltração de vírus ou outras ações criminosas.

A primeira medida que vem à mente dos empresários é implementar soluções reforçadas de segurança que possuam recursos de última geração e que prometam detectar até as ameaças mais silenciosas do cibercrime.

No entanto, as ações necessárias para manter as corporações seguras não dependem apenas de recursos tecnológicos. Uma peça-chave para o sucesso de uma estratégia de proteção é o comportamento dos funcionários da empresa e outros indivíduos que utilizam a rede.

O usuário é a maior vulnerabilidade de segurança de todas as organizações. Por isso, as empresas precisam contar com regras e treinamentos para evitar o mau uso da rede, o que geralmente representa a principal via usada por criminosos para ter acesso a dados corporativos.

Intencionalmente ou não, os dispositivos utilizados pelos usuários são a porta de entrada para malwares. Portanto, assim como as atualizações que devem ser constantes para hardware e sistemas operacionais, as pessoas precisam passar por renovações periódicas, ou seja, treinadas com as últimas novidades sobre segurança cibernética. Além de receberem instruções para corrigirem possíveis negligências que estavam sendo cometidas contra a rede, como reconhecer vulnerabilidades e evitá-las.

A seguir, listamos alguns conselhos especializados sobre as melhores práticas para tornar o treinamento em defesa cibernética mais eficaz e proteger o negócio de seus clientes.

1- Exercícios de treinamento com simulações

Uma tática bastante eficaz é realizar simulações de ameaças, nos quais os usuários passam por um ataque fictício orquestrado pelo departamento de segurança ou por um fornecedor externo. Dessa forma, eles poderão entender como a invasão realmente acontece e, assim, aprender lições importantes sobre o ocorrido, como elas impactam os negócios e as formas de ter impedido que acontecesse.

Após isso, a organização pode realizar testes periódicos enviando e-mails phishing para todos os funcionários e avaliar quantas pessoas clicam neles. Assim, poderão analisar o que precisa ser adaptado nos treinamentos e quais são os pontos problemáticos que não estão sendo ensinados de forma efetiva.

2- A conscientização cibernética deve ser incentivada desde o processo de contratação

No momento que novos colaboradores passam pela integração com a equipe já devem ser preparados para construir uma mentalidade de defesa cibernética. Consequentemente, eles devem ouvir desde o início que a questão da segurança faz parte da cultura da corporação e que vão receber treinamentos contínuos.

3- Realizar avaliações

É importante realizar constantes avaliações de funcionários e sistemas para descobrir o quão vulnerável a organização está. Apenas assim será possível medir o real nível de proteção da empresa e descobrir o que precisa ser reestruturado.

4- Ter uma boa comunicação interna

A organização deve criar um plano comunicacional sobre as melhores formas de passar as informações sobre proteção cibernética a todos os funcionários. Desse jeito, todos os departamentos sentirão que são parte integrante e responsável por colocar em prática as ações necessárias e que o comprometimento não é apenas do setor de segurança.

5- Criar um planejamento formal

As equipes de TI devem desenvolver um plano formal e documentado para o treinamento de proteção cibernética que seja revisado e atualizado com frequência com os dados mais recentes sobre vetores de ataque e outros riscos.

6- Nomear “defensores” da cultura da cibersegurança

Os líderes tecnológicos devem nomear um responsável por fiscalizar se as normas de defesa estão sendo seguidas em todos os departamentos. Eles irão auxiliar a TI para garantir que todos os funcionários estejam treinados e motivados.

 

7- Oferecer treinamento contínuo

O treinamento de segurança cibernética deve continuar ao longo do ano, em todos os níveis da organização, específicos para o trabalho de cada colaborador.


8- Enfatizar a importância da segurança também em casa

A empresa deve ajudar os funcionários a entender a importância das normas de proteção não apenas no local de trabalho, mas também em casa. Eles precisam ter sempre em mente que as regras de privacidade, segurança e todas as outras lições aprendidas no trabalho podem ser aplicadas em suas residências e em suas vidas pessoais.

Muitas vezes, quando um colaborador clica em um e-mail malicioso, recai sobre ele toda a responsabilidade da contaminação. Entretanto, a organização precisa entender que ela já estava sob ataque quando o criminoso enviou o e-mail, antes que ele fosse aberto. Isso significa que todos os outros controles de defesa no caminho do ataque falharam.

Portanto, focando apenas em treinamentos de funcionários e soluções de segurança, possivelmente as estratégias da empresa vão falhar. Para manter os dados realmente protegidos, é importante tratar a cibersegurança como um princípio corporativo e não apenas um dever da TI e dos colaboradores.

 

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